terça-feira, 27 de maio de 2008

Miguel "Bigotè", o espanhol, escreve para Portugal!

Foi com bastante ânimo que, faz já uma semana, que recebi na minha caixa de correio electrónico um mail do "nuestro hermano" Miguel Moreno Pons. Esse intrépido espanhol que teve a coragem de tomar a nossa Aurora como dele, e fazer connosco a estrada que separa a hedionda Guiné Conacri do pesqueiro turístico que é Marrocos. O Miguel, em pouco tempo, conquistou a nossa amizade e tudo o que ela acarreta. E por isso lhe pedimos (de forma quase forçada - dada a sua timidez) para escrever um texto que pudesse figurar nas memórias deste blogue. Quanto mais não seja para que possamos, os quatro e em conjunto, rir daqui a uns anos ao relê-lo. Pois bem, contra todas as expectativas e contra todos os agoiros... Miguel, o espanhol, escreve-nos desde a sua ilha natal no Mediterrâneo.


Convém dizer que já em Marrakesh, ainda na nossa companhia e sobre terras mouras, o Miguel tentou escrever um texto para este blogue. Chegou mesmo a terminá-lo, mas este nunca passou nas primeiras eliminatórias da censura. Sem qualquer risco a lapiz azul, mas com a suficiente contestação, lá acabou por concordar que poucas daquelas linhas poderiam ser transcritas para estas páginas. Recuso-me como é óbvio a descriminar as razões de tal censura! Prometeu-nos então, sob ameaçadoras represálias, que nos escreveria logo que chegasse a Palma de Maiorca. Assim o fez, e se este texto só agora é apresentado a público isso deve-se, não à censura, mas à nossa dificuldade de adaptação a terras luso-babilónicas e aos atrasos que desta advêm.

Para o Miguel enviamos um abraço saudoso, e esperamos ansiosamente pela continuação do texto!


Na integra:


«Buenos, segundo intento… Esperemos que vaya bien... Podéis suprimir las partes que no os gusten... o cambiar el texto entero. Yo bien un poco de bajón por volver a la isla que es un conyazo pero al menos con Marta buen rollo… En fin.



Textooo…

Queridos lectores, he aquí un humilde servidor dispuesto a relatarles un viaje marciano por tierras africanas con tres bigotudos portugueses... Esos amigables vecinos, gente boa... En mis viajes raramente me cruzo con ciudadanos lusos, pero cuando aparecen silenciosamente entre las brumas suele acontecer en los mas inhóspitos parajes... La cima del Monte Ararat, cruzando el Cerro del Aguila o en este caso Conakry... Estaba yo en Simbaya barrio de músicos y artistas cuando los vi por primera vez. Me resultaron familiares por su apariencia Mediterránea... Pero algo llamo mi atención… Sus bigotes! No sabia donde encajarlos… Serian agentes secretos o quizás comerciantes de dudosa reputación... Quien sabe... Yo siempre sospeche del bigote… Ya vieron policías jueces notarios y todas esas gentes de mal vivir lo llevan y supongo que ya vieron al monstruo de Austria... Si el de la hija encerrada… Pues también con bigote… Extrañas coincidencias verdad... Lo que no sabia yo era que acabaría emigrando con ellos hacia Europa cual ave rapaz con un bigotito en mi rostro… No se imaginan el trauma que supone... ¡Puede alterar la personalidad seriamente!

En primer lugar encontramos el bigote estilo Mandinho, o camionero pendenciero… Es un bigote largo hasta la barbilla con pelos negros como patas de cucaracha saliendo por cualquier lado, a veces con granos de arroz colgando o restos de sopa. El portador de este tipo de bigote suele tener pocos amigos. La gente lo ve y se asusta, pero en el fondo oculta una alma tierna amante de los niños y de jugar petanca los domingos… Años, a la vez también es útil para evitar compañías molestas como vendedores de alfombras y guías de nariz aguileña… Pues solamente su visión aleja al malandro mas experto... El segundo bigote un poco mas corto pero igualmente notorio es el conocido bigote general prusiano, o Nuno, el azote de tarfaya… Es un poco mas claro con puntas hacia las orejas acompañado de una ausencia de patillas. El resultado es demoledor! Sobretodo cruzando las fronteras… Puede aturdir cualquier funcionario de aduanas y generar confusión. También es sobrio imponiendo respeto pero no tan agresivo como el Mandinhos… Muy útil para comuniones y bautizos… Por ultimo encontramos el bigote Leal el cartero siempre llama dos veces o pon la luz en medio de la mesa… Es un bigote todo terreno diseñado para acciones rápidas como escalar muros subir ventanas esconder las botellas de whisky del maletero o hacer un te en medio del desierto en menos que canta un gallo... De color claro y más corto es el típico bigote malandrín. Discreto y bien camuflado puede pasar desapercibido, pero si lo reconoce por favor no lo invite a su boda…

Y solo falta un bigote... Si señores una nueva invención creada en tierras africanas concebida para un viaje largo y polvoriento… Un bigote capaz de resistir las inclemencias del clima… Mas de 6000 kilometros por tierras ardientes... Vio la luz el bigote Adolf!... Y con estos cuatro bigotes comienza la aventura!!!..
Oye Nuno te envío esta primera parte a ver si te gusta y luego te escribo la segunda que me tengo que ir a comer… Un abrazo a todos… Dime cosas a ver k tal… ok? Abrazoooo!!»

terça-feira, 6 de maio de 2008

PARABÉNS AO NUNO!!!


Hoje é o NUNO RIBEIRO que está de PARABÉNS!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Em Viana e já são notícia!

Viana: Jovens aventureiros regressam da Guiné-Conacri com documentário sobre djambé

Viana Do Castelo, Portugal 05/05/2008 16:32 (LUSA) Temas: Música, Curiosidades, Aventura, Sociedade

Os três jovens aventureiros de Viana do Castelo que viajaram até à Guiné-Conacri numa viatura com 21 anos anunciaram hoje, no regresso a casa, que o prometido documentário sobre o djambé estará pronto dentro de um ano. "Entrevistámos mestres antigos e professores da Universidade de Conacri, vimos de perto como é feito o djambé, desde o corte da árvore até todo o cerimonial associado, pensamos que um estudo mais completo seria difícil", disse Armando Santos, 29 anos e o mais velho do trio. "Agora, vamos trabalhar todo este material, compilando-o num documentário que esperamos ter concluído dentro de um ano e que poremos à disposição de todos os interessados", acrescentou Ricardo Leal, 25 anos, o mais novo dos aventureiros. Os jovens partiram de Viana do Castelo a 18 de Novembro, rumo à Guiné-Conacri, tendo como grande objectivo a realização de um documentário sobre o djambé, um antigo e tradicional instrumento de percussão cujo som é "arrancado" com as palmas das mãos. Além do documentário, os aventureiros prometem ainda mostrar os resultados e contar as peripécias desta aventura através de uma exposição de fotografia, a edição de um livro, também de fotografia e uma outra obra sobre a viagem propriamente dita. "Este livro será uma espécie de diário de bordo", sintetizou Nuno Ribeiro, 26 anos, o outro elemento do trio. Nas estórias, um lugar de destaque vai ocupar a "Aurora", ou seja, a velhinha Peugeot 505, com 21 anos, que compraram por 500 euros e na qual percorreram quase 20 mil quilómetros, sem problemas mecânicos de qualquer espécie. "Tirando as suspensões, que tivemos que substituir porque as estradas que percorremos eram, de facto, muito más e cheias de buracos, a 'Aurora' não nos deu qualquer problema. E até já estamos a pensar nela para futuras aventuras", garantiram. Desta expedição, além de mais ricos cultural e socialmente, os três jovens regressaram todos de bigode, "imagem de marca dos portugueses no estrangeiro" e um deles, o Ricardo, também mais rico fisicamente, com um dente de ouro. "Ficou-me baratinho e aproveitei", referiu. A ideia desta viagem surgiu em meados de 2007, na sequência de um repto lançado em Viana do Castelo por Billy Konaté, um dos nomes mais sonantes da Guiné-Conacri no que diz respeito ao djambé. "Propôs-nos a realização de um documentário sobre este antigo e tradicional instrumento de percussão, para perpetuar a genuinidade da percussão africana e evitar algumas adulterações que podem comprometer o seu futuro”, disse Armando Santos. Armando, Nuno e Ricardo, todos licenciados, não escondem que, além do djambé, houve um factor ainda mais forte que tornou aquela proposta irrecusável: o fascínio que África exerce sobre os três. "África tem o condão de pôr as pessoas com um brilhozinho nos olhos, é qualquer coisa de muito especial, de único", sustenta Nuno Ribeiro. Armando e Nuno repartiram entre si a tarefa de conduzir a Peugeot 505, de sete lugares, enquanto que a Ricardo, até porque não tem carta de condução, coube registar o diário de bordo, perpetuando os momentos vividos e actualizando o blog onde descreviam, a par e passo, as incidências da viagem. Na mira dos jovens está já uma outra aventura, desta vez à Índia, seguindo a rota dos portugueses nos Descobrimentos.


VCP. Lusa/fim

sexta-feira, 2 de maio de 2008

CONAKRYS CHEGAM A VIANA DO CASTELO

(17 de Novembro de 2007
Fotografia de Arménio Belo)

A poucos dias de contabilizarem seis meses desde que partiram para Àfrica, estes três aventureiros vianeneses estão de regresso a casa.


Amanhã dia 3 às 24 horas ( madrugada de Domingo) chegam a Viana do Castelo

O Encontro está marcado para esta hora, na Praça da República, junto ao Bar Liz.



Estão TODOS convidados!


Mais tarde no Nasoni está prometida a "Festa do Bigode".


tjá
Rubina